sexta-feira, 31 de março de 2023
Perder a bola em zona de construção
P.S. - No dia 31 de Março de 1914 foi criada a União Portuguesa de Football, actual Federação Portuguesa de Futebol.
No fundo do desemprego
P.S. - O subsídio de desemprego foi criado no dia 31 de Março de 1975.
quinta-feira, 30 de março de 2023
quarta-feira, 29 de março de 2023
Ora meta-me o cu pelo nariz acima!
Como já aqui expliquei, naquele tempo e pelas nossas bandas, beber vinho era, à falta de outros horizontes, um honrado modo de vida. E, quanto ao casal da nossa história, marido e mulher também bebiam a sua pinguinha, que era uma forma modesta de dizer que passavam todo o santo dia com a malga de americano caseiro enfiada nos queixos. Que se segue: de vez em quando, à noite, o caldo entornava-se. Fosse pelo vinho, fosse pela falta de petróleo na candeia, que se chamava "luz", fosse pelo empurrão traiçoeiro do lume da lareira, o casal desavinha-se. Nada de grave ou físico, apenas desconversa. Ralhava um, ralhava o outro, cada qual ameaçava que: "Caralho que!...", mas nada. Até que uma maré, ele - só podia ter sido ele -, sacramentalmente dono da última palavra e mortinho por ir para a cama, arrumou a questã da melhor maneira que soube e pôde, que foi, virando-se para ela: "Ora meta-me o cu pelo nariz acima". Para logo remendar, coçando as partes com um entusiasmo que só visto: "Ora vá bardamerda, que até me enganei". E depois foram fazer meninos um com o outro, que naquela terra era assim e muito.
Em Basto, no Inverno, no tempo em que havia estações do ano, era noite logo às cinco da tarde ou antes, mas ninguém se queixava e nasciam muitas crianças. Em Portugal era noite há mais de quarenta anos, e outros portugueses noutros sítios estariam ainda em pior situação, suspeitava-se de bico calado lá naquele fim do mundo alumiado a "pitroil", e nunca percebi como é que aquele povo todo não morreu vítima de uma epidemia de incêndios vínicos e domésticos. Já agora: se a "luz" fosse a pilhas, uma novidade que chegou a Passos com o atraso considerado pelas autoridades como o mais conveniente, então chamava-se "foxe", devendo dizer-se "focse". E, sim, escrevi mesmo questã, não lhe falta o ó final...
terça-feira, 28 de março de 2023
A diferença
Marcos históricos
Centros históricos
P.S. - Hoje é Dia Nacional dos Centros Históricos.
segunda-feira, 27 de março de 2023
Número de circo
P.S. - Hoje é Dia do Circo, no Brasil. Em Portugal é Dia Nacional do Dador de Sangue. E, em geral, é Dia Mundial do Teatro.
sábado, 25 de março de 2023
Descendo ao topo da hora
Na rádio, o "topo da hora" é o sítio onde estão colocados os noticiários. Os noticiários alargados, entenda-se, porque também há as edições apertadinhas, às meias. Doses. "Notícias no topo da hora", costumam dizer-nos os locutores ou jornalistas, remetendo-nos, por exemplo, para as 11 horas, para o noticiário das 11 horas. E aqui é que bate o ponto. Porque (sigam o meu raciocínio, por favor), se o noticiário das 11 horas for no "topo da hora", ele deverá ir para o ar às 11h59m59s, porque aí é que é o topo da hora 11. Isto é: para estarem no "topo da hora", as notícias das 11 só são ao meio-dia; porque, na verdade, as 11 são o topo da hora, mas das 10, da hora 10. O que quer dizer que temos andado estes anos todos com os noticiários trocados.
Que não restem dúvidas: topo, neste contexto, quer dizer a parte mais elevada, o cume. E o cume de uma hora é o último segundo antes de ela entrar na hora seguinte. É certo que topo também pode significar extremidade, mas, se forem por aí, recomenda-se aos senhores locutores, jornalistas e radialistas em geral que apontem sempre as notícias para o topo de baixo.
sexta-feira, 24 de março de 2023
A revolução tem dias
P.S. - A última reunião clandestina da Comissão Coordenadora do MFA, que decidiu o derrube do regime fascista num golpe militar a concretizar entre 20 e 29 de Abril, realizou-se no dia 24 de Março de 1974, faz hoje 49 anos.
quinta-feira, 23 de março de 2023
Eu só queria ir à farmácia
Eram para aí 17h15. Fui à farmácia e perguntaram-me "então o que é que o traz por cá" e eu expliquei, "aconteceu-me isto assim assim e queria ver se me podiam dar qualquer coisa para o meu problema". O meu problema era no olho. Direito. "Ora mostre lá o olho", e eu mostrei, "ui, vai ter de ir ao médico", e eu fui. A pé, da Rua Brito Capelo até ao Centro de Saúde de Matosinhos, que é um pedaço acima da Câmara Municipal.
No centro de saúde fui atendido em menos de uma hora. Perguntaram-me "então o que é que o traz por cá" e eu expliquei "aconteceu-me isto assim assim, fui à farmácia, na farmácia mandaram-me ao médico, e eu vim". "Ora mostre lá o olho", e eu mostrei, "vai ter de ir imediatamente ao oftalmologista, mas, como no Hospital Pedro Hispano não temos urgência da especialidade, pegue lá esta carta e vá ao Hospital de Santo António", e eu fui. A pé até à Avenida Serpa Pinto, apanhei o autocarro 500 até ao Castelo do Queijo, esperei uma hora pelo autocarro 200 e lá cheguei ao Santo António, no centro ensarilhado da cidade do Porto, quando o trânsito me deixou.
Na urgência fui atendido em menos de um quarto de hora. Perguntaram-me "então o que é que o traz por cá" e eu expliquei "aconteceu-me isto assim assim, fui à farmácia, na farmácia mandaram-me ao médico, o médico mandou-me aqui, e eu vim". "Ora mostre lá o olho, encoste aí o queixo e olhe para esta luzinha", e eu mostrei, encostei e olhei. "Tome lá esta receita, são umas gotas para colocar de duas em duas horas, vá já à farmácia", e eu fui. Estava de volta à casa de partida, passava pouco das 21h45.
Quatro horas e meia de razoável diversão e salutar convívio. E tudo isto pelos módicos cinco euros da taxa que ainda se pagava no centro de saúde, mais as viagens e os quase catorze euros das gotas, que afinal nem precisavam de receita médica, e que estou a pensar meter como despesas de representação. Vou-me queixar de quê?
P.S. - Infelizmente já não há Quinzinhos da Farmácia. Hoje é Dia Mundial da Optometria, e ninguém diga que está livre...
Os 160 anos do Hospital de Fafe
Foto Hernâni Von Doellinger |
O mundo do Comendador
Foto Delta Cafés |
Rui Nabeiro contou-me que a ideia da cátedra nascera de uma conversa com o reitor da universidade, de quem era amigo. Um quase por acaso motivado pela ligação da Delta à academia e, no geral, às questões da biodiversidade, nomeadamente em tudo o que dissesse respeito a café e à sua produção. "Ele achou que era bonito a cátedra ter o meu nome, e eu aceitei", disse-me então, simplesmente.
A relação da Nabeiro com a universidade foi toda a vida apenas esta - ajudar. "Ajudar os outros", como fazia questão de enfatizar. "Sou um sonhador dessa área, gosto que a universidade seja cada vez melhor e que os alunos aprendam cada vez mais", explicava. Ele ficara-se pela velha instrução primária. "Estávamos no interior do interior do país. As condições eram muito difíceis e era preciso ir trabalhar, quanto mais cedo melhor. Mas a 4.ª classe daquele tempo já era um curso", atirou-me, para rematar a chamada, e eu quis-me parecer, assim à distância de 300 quilómetros, que o Sr. Rui se ficou a rir...
Vi ao vivo Rui Nabeiro, talvez algum tempo depois, em Paredes de Coura, mas nem eu me apresentei nem ele se apresentou. Ficámos quites. Foi por ocasião do festival de música, de que a Delta seria muito provavelmente um dos principais patrocinadores. O empresário e o seu estado-maior, sobretudo familiar, subiram ao Minho e decerto aproveitaram para fiscalizar no local como é que o seu dinheiro estava a ser gasto. Isto sou eu a dizer.
Nabeiro e os seus fizeram a escolha dos sábios e foram almoçar ao excelentíssimo e infelizmente já desaparecido Restaurante Conselheiro, do meu saudoso e querido amigo Manuel Vilaça Pinto. Eram uma mesa enorme. Eu e a minha mulher já lá estávamos no mesmo, como era costume quase todos os fins-de-semana dos bons tempos, na nossa mesinha, no nosso canto. E então passou-se algo de extraordinário...
Com avanço de cerca de meia hora em relação à hora de chegada prevista do patriarca da família e líder do conglomerado empresarial, uma pequena equipa de executivos da Delta entra tipo comando no restaurante, armada até aos dentes com os seus vinhos, com o seu café, com as suas chávenas e os seus pires. Vinhos do Grupo Nabeiro, café Delta e chávenas e pires Delta. Os operacionais são rápidos e eficientes, vê-se que estão bem treinados. Ao cronómetro. Desencaixam, desembrulham, entregam. Já fizeram isto milhões de vezes. São homens de acção. De boas acções.
Não é daquilo que o Conselheiro gasta, não é aquilo que o Conselheiro serve, mas o impecável amigo Vilaça alinha de boa vontade na ilusão, no mimo, coisa combinada secretamente de véspera. E é aquele vinho que vai para a mesa, e será café Delta em chávenas e pires Delta que encerrará a refeição da família Nabeiro. O patrão e pai virá, enfim, e verá, porventura com renovada satisfação mas sem surpresa, que o seu império chega realmente a todo o lado...
quarta-feira, 22 de março de 2023
É fresca e doce!...
Foto Hernâni Von Doellinger |
Atire-se ao vinho, porra!
Fontes & fontes
Pedimos desculpa por esta interrupção
P.S. - Hoje é Dia Mundial da Água. Em Portugal é também Dia do Teatro Amador. Na mitologia grega o dia é consagrado a Hércules ou Herácles.
segunda-feira, 20 de março de 2023
O milagre da máquina de flippers (ou Fafe e o jogo)
De braços teatralmente abertos, com a mão direita segurando a chávena do café e a esquerda agarrada ao pires, abanando compenetradamente a cabeça, em movimentos curtos, ritmados, de cima para baixo ou vice-versa a partir de uma certa altura, confirmando em absoluto a profundez da mensagem supra, Quitério fixava, inquiridor, num silêncio eloquente, uma estranha Luisinha que o olhava de boca aberta. Cansado de estar calado e de abanar a cabeça, Quitério perguntou finalmente: - Percebeu? - Olhe que não sei bem... - defendeu-se Luisinha, mais confusa era impossível. - Pois aí tem, exactamente a esse ponto é que eu queria chegar - sentenciou Quitério, dando por encerrada a sessão.
domingo, 19 de março de 2023
Vai haver uma merda, disse ele
Foto Hernâni Von Doellinger |
E o pelotão, bem mandado e galhofeiro e afinal excelente ouvinte, repete razoavelmente e aos repelões:
- Fodidos!... Fodidos!...
Ah!, mansa vida, as manhãs de domingo na marginal de Matosinhos...
Eu sei que vou levar nas orelhas. O Nestinho - que é cicloturista e ex-ciclista, que é atletista e maratonista bissexto, que é eminente motociclista, mototurista e às vezes motosserrista, que aprendeu comigo a gostar de Fafe, e gosta muito, que é provavelmente uma das cinco melhores pessoas do mundo, e eu nunca soube das outras quatro -, o Nestinho, dizia eu, vai ralhar-me. Mas as coisas passaram-se razoavelmente assim...
sábado, 18 de março de 2023
O rato de biblioteca
sexta-feira, 17 de março de 2023
quinta-feira, 16 de março de 2023
quarta-feira, 15 de março de 2023
Uma casa na padaria
Sou uma pessoa muito antiga.Eu sou do tempo em quepadaria era uma loja que vendia pão.
Mas hoje em dia as padarias são tudo: café, salão de chá, pastelaria, cervejaria, restaurante, casa de pasto, tasco, pensão, centro de convívio, sociedade recreativa, quiosque, tabacaria, meeting point, posto de turismo, guiché de informações variadas. E vendem de tudo, até pão, o que é curioso. São os tempos que correm: o meu talho também vende ovos, azeite, queijo, vinho, peixe congelado, feijão, ananás e pêssego enlatados. E a minha farmácia tem sempre a hortaliça mais fresca aqui da zona.
"Não. O meu filho não gosta de andar!...", anunciava um destes dias a senhora que mora na minha padaria. "Podes ter gosto", dizia eu cá para mim. "Um marmanjo com mais de trinta anos e que não gosta de andar. Está bem, Alfreda! Até eu ando, até eu me rendi à caminhada, ao exercício físico, e que bem que me faz...", continuei com os meus botões.
Mas ela insistia, parecia tola a mulher, cheia de orgulho no calaceiro: - O meu filho não gosta de andar. Não. Não gosta de andar...
"Ai que caralho!", ia eu pensar, quando a senhora que mora na minha padaria rematou: - Não gosta de andar. Uma casa, nem que fosse pequenina, mas com tudo, ele preferia. Uma casinha. Andar, não!
terça-feira, 14 de março de 2023
Dia do Pi
A vocação do Landinho
segunda-feira, 13 de março de 2023
Excelentíssimo Menino
Foto Tarrenego! |
sexta-feira, 10 de março de 2023
O meu sogro vai para a tropa
Tornei. À tarde, o meu sogro estava de trombas e a fazer de conta que dormia. Quando está zangado com a realidade que lhe passa pela cabeça, o meu sogro faz de conta que dorme, mas, esta parte tem piada, faz de conta muito mal. Disse-lhe, como de costume, "Sr. Carvalho, abra os olhos se faz favor, precisamos de tratar de si, eu sei que o Sr. Carvalho não está a dormir, e o Sr. Carvalho também sabe que não está a dormir, vamos lá, ajude-me".
Que se segue? Bato e rebato à porta do esquecimento, o meu sogro faz de conta que acorda de repente, mas continua a fazer de conta muito mal, o que me faz rir e obriga-me a dar-lhe um abraço e um beijo extra na careca. O meu sogro gosta que eu lhe dê beijos na careca e diz-me obrigado. Pergunto-lhe: - Ó Sr. Carvalho, então estava tão bem de manhã, porque é que está agora tão mal disposto? O meu sogro responde-me, a voz entaramelada e cara de mau: - Como é que eu posso estar bem disposto, se vou para a tropa?
Compreendi-o perfeitamente. Eu próprio ainda não recuperei de vez da minha passagem pelos Comandos, e mais era rapaz e razoavelmente desembaraçado. Imagino, portanto, a angústia do meu sogro, com o comboio a sair de Campanhã dali a um quarto de hora, obrigado a ir para a tropa aos 85 anos e sem sequer conseguir pôr pé fora da cama. Por isso, prometi-lhe solenemente: "Não se preocupe, Sr. Carvalho, no dia do juramento de bandeira lá estarei e levo-lhe um merendeiro como manda a sapatilha". Que sim.
Mais um abraço, e o resto da tarde correu com um belo sorriso nos lábios.
A propósito. No tempo de outras lucidezes, o meu sogro gostava de contar-me que foi "condutor auto" em Vendas Novas e que os anos de tropa foram os melhores anos da sua vida. Neste texto e no texto abaixo dou-me ao luxo de usar o presente do indicativo, mas é apenas para enganar as saudades. Fazíamos uma bela dupla, eu e o meu sogro. Fomos unha com carne naqueles nossos últimos anos, tão difíceis e dolorosos para ele e tão luminosos e redentores para mim. Hoje é Dia do Sogro, e não sei que mais diga.
Doente, graças a Deus!
Volta não volta, quando despejo para um garrafão de plástico o saquinho colector da urina do meu sogro, ele, num raro instante de lucidez, pergunta-me com todo o interesse, e é das poucas vezes em que usa a boca para falar: - Ó Hernâni, o que é que você faz agora a isso, para que é que serve?
E ora bem: eu não posso mentir ao meu sogro, não lhe vou dizer que a sua própria urina vai servir para medicamento, para detergente, para fertilizante agrícola ou para combustível, essas tangas todas das notícias. Muito menos lhe posso revelar que desperdiço a urina pela sanita abaixo. Digo-lhe, portanto, a verdade. Puxo-o para cima, para que não embarre com os pés no fundo da cama, espreito-lhe a fralda a ver se tenho de o mudar, viro-o com cuidado, ajeito-lhe o tubo da algália, o pijama e as almofadas, aconchego-o sem apertar, dou-lhe um abraço apertado, recebo um sorriso infantil, e conto-lhe toda a verdade, a verdade nua e crua: - A sua urina, Sr. Carvalho, olhe bem para esta cor, olhe-me que categoria, a sua urina segue daqui directamente para engarrafar na cooperativa, e pode crer que é o melhor espadal que anda aí no mercado, a cinco euros e noventa e nove em promoção. A sua doença foi a nossa sorte. É só lucro, Sr. Carvalho, graças a Deus estamos ricos...
quinta-feira, 9 de março de 2023
Bem prega frei Tomás
P.S. - Hoje é Dia Internacional do DJ.
E também vi o autogolo de Manaca...
quarta-feira, 8 de março de 2023
Eu vi Cubillas!
terça-feira, 7 de março de 2023
Segue dentro de momentos
Foto Hernâni Von Doellinger |
segunda-feira, 6 de março de 2023
domingo, 5 de março de 2023
Um ano negro para os artistas
A comunicação social portuguesa ficou em choque: um annus horribilis para os artistas, sim os artistas, uma desgraça para a arte, sim a arte. Deus nos abençoe, proteja e guarde! E escreveu-se, e escreveu-se, e escreveu-se. Os nossos jornalistas iam falecendo também, esparramados de desgosto...
Ora, artistas - em bom e antigo português - são igualmente e por maioria de razão os nossos trolhas, os nossos pedreiros e os nossos carpinteiros, por exemplo. Artistas, assim se dizia em Fafe e eu continuo a dizer. Quanto mais não seja, em memória do meu querido avô de Basto, mestre pedreiro de categoria, e em homenagem ao meu querido tio Zé de Basto, filho do avô do Basto, competente fazedor de casas e anexos. Artistas, os dois, como os admiro! Conversei na ocasião com Albano Ribeiro, o eterno presidente do Sindicato da Construção de Portugal, que me contou o seguinte:
Albano Ribeiro queria falar com os senhores jornalistas acerca deste e de outros assuntos relativos aos nossos artistas. Convidou a comunicação social portuguesa para uma conferência de imprensa que deveria realizar-se numa sexta-feira a uma hora cómoda. Ninguém apareceu. Os senhores jornalistas tinham mais que fazer...
A obra-prima
Eram quatro e formavam um excelente trio
sábado, 4 de março de 2023
sexta-feira, 3 de março de 2023
Campos de férias
quinta-feira, 2 de março de 2023
O ferrencho e a folheta
Entendamo-nos. Folheta é pequena folha, folha muito delgada que se põe debaixo do engaste das pedras preciosas, palheta, folha-de-flandres, folha de latão, lata, chapa. Se a folheta for velha, muito velha, ferrugenta, escangalhada e mínima, então também é ferrencho. Porque ferrencho é ferro pequeno e ordinário, qualquer ferro, pedaço de metal ou lata estragado e imprestável. Isto é: ferrencho, com o "é" bem aberto e o "ch" reforçado, é ferrancho se pensado e dito em Fafe. Ferrencho velho.
quarta-feira, 1 de março de 2023
Há oras felizes e aliás também
A fingir somos nós bons
Isto aconteceu há meia dúzia de anos, mas era a mangar. Era um faz-de-conta, um exercício transfronteiriço, como se diz, programado, com guião, e os terroristas não eram a sério. Os terroristas, que também eram da GNR e da Guardia Civil, suponho, tinham um papel a cumprir e cumpriram: depois de meia dúzia de tiros de pólvora seca, entregaram-se aos bons ou morreram de enfarte, isso não ficou muito claro.
Hoje é Dia Mundial da Protecção Civil. Em Fafe, o Dia Mundial da Protecção Civil é hoje, amanhã, sexta, sábado e no próximo dia 18, encerrando com um "exercício à escala total e exercício parcial", isto é, dois simulacros, que de certeza vão ser uma primeirinha. O programa completo pode ser consultado aqui.
Pilas a sério era em Fafe
No tempo em que Fafe era o Largo com árvores e os fafenses eram todos bons rapazes, "os" 16 de Maio e a Senhora de Antime eram fes...
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Foto Hernâni Von Doellinger A minha rua era um largo. Santo Velho, como lhe chamavam os antigos, ou apenas Santo, como lhe chamávamos nós os...
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O grande Costeado. João Costeado, que, vem hoje nos jornais , regressa ao seu Vitória de Guimarães para tomar conta da braçadeira que o trei...
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A ciência ainda não encontrou uma resposta plausível e, pelo menos, isenta de misoginia: porque é que os ovos de galo são maiores do que os ...