Mostrar mensagens com a etiqueta Nobel. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Nobel. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

E a culpa é do vinho?

Dizer-se que alguém tem mau vinho é um insulto ao vinho e uma grande injustiça. Há quem seja filhodaputa mesmo em jejum e abstinência, e que culpa é que tem o vinho? Mau vinho é outra coisa, e ainda assim serve para vinagre...
(No próximo programa abordaremos as não menos fracturantes problemáticas do mau fígado, do mau-olhado e do mausoléu.)

P.S. - O escritor norte-americano John Steinbeck, autor de "As Vinhas da Ira" e Nobel da Literatura em 1962, nasceu no dia 27 de Fevereiro de 1902.

domingo, 8 de outubro de 2023

O Nobel de Lobo Antunes

Este ano também não. Era na quinta-feira, andava a roda do Prémio Nobel da Literatura 2023, número sem bissextices, fácil, tão ao nosso feitio comum, mas nem assim. António Lobo Antunes, nada, nem sequer a terminação, e nós com o feriado já em andamento. Um desperdício. Cada vez mais acredito que os membros da Academia Sueca jogam muito bem às cartas mas não lêem, consomem briefings de modas políticas e tendências sociológicas, emborcam uns brännvins, e depois - bêbados, de olhos vendados e de costas - atiram um dardo ao mapa-múndi e onde calhar calhou. Já disse que cada vez mais, não disse? Pois então repito: cada vez mais estou como o nosso Lobo Antunes - quero que o Nobel se foda. E se a puta da seta com o prémio, para o ano, acertar aos trambolhões na minha casa ou em alguma das propriedades que eu por acaso não tenho em Fafe, eu não estou, eu não quero. E em Fafe não falta quem realmente mereça...

sábado, 27 de maio de 2023

O vento e as correntes de ar

Robert Allen Zimmerman nasceu na cidade americana de Duluth, Minnesota, em 1941, e gostava muito de cantar. Cantava, por exemplo, que os tempos estão a mudar. Mas cantava de uma maneira tão inesperadamente fanhosa que as pessoas começaram a chamar-lhe Bob Dylan e assim ficou.

Quer-se dizer. É um bocado estranho pensar que uma vez assisti a um concerto de um Prémio Nobel da Literatura. Um excelentíssimo concerto do velho Dylan, à pala do meu irmão Lando, no Coliseu do Porto, na noite de 8 de Abril de 1999. Um concerto de literatura, portanto. Se este ano o escritor laureado for, por exemplo, o Tony Carreira, fico em mãos com o mesmo problema, porque também já assisti a um concerto do nosso inevitável Tony. Exclusivamente por obrigação profissional, mas assisti. O meu irmão, que até é um intelectual, é que não.

P.S. - O segundo álbum de estúdio de Bob Dylan, "The Freewheelin' Bob Dylan", que abre com a canção "Blowin' in the wind", foi lançado no dia 27 de Maio de 1963, faz hoje exactamente 60 anos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

O Nobel de Lobo Antunes

Este ano também não. Era hoje, andava a roda do Prémio Nobel da Literatura 2022, número praticamente redondo e repetitivo, tão ao nosso feitio bissexto e esotérico, mas nem assim. António Lobo Antunes, nada, nem sequer a terminação. Cada vez mais acredito que os membros da Academia Sueca jogam muito bem às cartas mas não lêem, consomem briefings de modas políticas e tendências sociológicas, vêem séries na televisão, emborcam uns brännvins, e depois - bêbados, ensonados, de olhos vendados e de costas - atiram um dardo ao mapa-múndi e onde calhar calhou. Já disse que cada vez mais, não disse? Pois então repito: cada vez mais estou como o nosso Lobo Antunes - quero que o Nobel se foda. E se a puta da seta com o prémio, para o ano, acertar aos trambolhões na minha casa, eu não estou, eu não quero.

P.S. - A francesa Annie Ernaux, autora de "Os Anos", foi hoje anunciada pela Academia Sueca como Prémio Nobel da Literatura 2022.

Bruxedos e outros medos

Durante uma semana, um alguidar contendo um enorme galo sem cabeça e outras miudezas feiticeiras esteve em exposição no passeio junto ao por...