Em menos de um susto, o terreno fica limpo, entregue aos que verdadeiramente lhe têm direito: o toiro mais os pastores e os capinhas - um, dois ou, no máximo, três. Capinhas? Vá-se lá saber o porquê do nome. Estes jovens não vestem "trajes de luzes", não usam capote nem manejam a espada. Sem farpela especial, precisam, isso sim, de umas boas sapatilhas. E ali estão! Agora é que é, assunto para esclarecer entre verdadeiros artistas, os capinhas e o toiro. E então se enovela uma dança-luta de prender atenções e cortar respirações, arca por arca, mano a mano, sem truques.
Nada na mão, nada na manga. Ordena o Regulamento das Touradas à Corda da Região Autónoma dos Açores que "todos os participantes na lide ou corrida não podem utilizar instrumentos susceptíveis de provocar ferimentos no toiro, como "aguilhões", podendo, todavia, fazer uso dos instrumentos consagrados como tradicionais, nomeadamente o bordão, blusa ou pano, a varinha e o guarda-sol."
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