quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Agá Ramos, ao dispor

Foto Tarrenego!
Gosto de palavras, gosto do falar antigo a que amiúde gosto de chamar fafês, gosto de nomes, gosto de brincar com nomes. Gosto de me rir. E às vezes rio-me com os nomes que me vêm à cabeça, por exemplo Al Mirante, Bill Tre, Sam Dwich, Sara Pinto, Rick Ardo, Poly Ban, Bica Bornato, Bee Tock, Herr Nesto, Sade Miranda, Bob Adela, Rui Barbo, Bib Alves, Ono Mástico, Ray Naldo, Ca Trel, Pio Nés, Kris Talino, Dick São, Tony Truante, Sal Amandra, Mick Ose, Lee Moens, Rita Lina, Aury Cular, Ted Io, Nick Utina, Otto Mano, Su Papo, Tuli Creme, Pan Ike, Gal Déria, Philip Inas, Ary Ston, Jerry Kan, Karl Inga, Bruce Li, Bruce Lose, Andy Capp, Car Burant e Buzz U-Lak. Rio-me também do meu apelido, doellinger, que não levo a sério e só me arranja confusões. Silva servia-me muito bem. E sabeis que mais? Quem se leva a sério é tolo. Eu sou o principal motivo do meu riso, e, podeis crer, farto-me de rir. Rio-me de mim até na desgraça, e a desgraça é o meu dia-a-dia.
Eu assino agá. Exactamente agá pequenino ponto, h., sei muito bem o meu lugar e o meu tamanho no mundo. É: agá, de hernâni, e pronto.

O meu sonho, um dos meus mais de mil inconsoláveis sonhos, era, porém, chamar-me e poder assinar Ramos. Isso. H. Ramos. Quero dizer, agá ramos.

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