(Publicado originalmente no meu blogue Tarrenego!)
quarta-feira, 5 de junho de 2024
Nós, os imigrantes
O meu pai foi emigrante, e nós - a minha mãe, os meus irmãos e eu - fomos quase emigrantes, só não abalámos porque entretanto o meu pai morreu de véspera, na emigração. Tive e tenho tios e tias e primos e primas emigrantes. Tenho sobrinhos emigrantes. Somos uma família de emigrantes, como Portugal é um país de emigrantes, estabelecidos pelos quatro cantos do mundo. Fafe é uma terra de emigrantes. Incomoda-me visceralmente o ódio e a estupidez que por aí medram contra os emigrantes como nós mas que vêm de fora, isto é, os imigrantes, como eram imigrantes os meus antepassados alemães e depois brasileiros, como são imigrantes todos os nossos emigrantes nos países onde trabalham. Mete-me nojo. E portanto, o seguinte, ó fascistas de carregar pela boca: "nem mais um", como vos mandam dizer e dizeis, a puta que vos pariu!
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Eu sou emigrante, nómada, e nunca me senti imigrante nos países onde vivi e naquele em que vivo. Para falar verdade as únicas vezes em que me senti imigrante foi quando tentei voltar a morar no meu país, pois jamais suportei ser tratado como uma espécie de pária, mesmo não pertencendo a nenhuma qualquer casta indiana. Sim, PUTA QUE OS PARIU!
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