A pintura do Mané não lhe dizia grande coisa. Asseguravam-lhe que o Mané era um grande artista, falavam-lhe do impressionismo francês, até do realismo, dos jogos de luz e de sombra, dos nus, mas ele não se deixava convencer. O Mané era um gajo porreiro, isso nem se discute, pagava umas cervejolas bem bebidas e desenrascava satisfatoriamente o lugar de defesa-esquerdo aos domingos de manhã, mas, quer-se dizer, era apenas um trolha regular e à beira da reforma. Como ele...
P.S. - Hoje é Dia de São Lucas, padroeiro dos pintores, médicos e cirurgiões.
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