A jovem mãe aproveitou o inesperado bocanho da manhã farrusca e incerta para descer até ao passeio da praia com a filhinha pela mão. Que bonitas, as duas, tão frescas e mimosas! A jovem mãe apontou o areal e disse naquela maneira pateta de falar às criancinhas, como se as criancinhas fossem atrasadas mentais ou, vá lá, cãezinhos de estimação:
- Ei!, tantas pombinhas, tantas pombinhas! Eeeiii! Ó pombinhas, ó pombinhas!...
A menina, pouco convencida porém obediente, correspondeu com um económico e timorato:
- Ei.
Tinha razão a pequena. Já suficientemente grande para saber a verdade das coisas. Eram gaivotas.
P.S. - Hoje é Dia Internacional da Rapariga. Ou da Menina, no Brasil.
Ahhh "rapariga" no Brasil. Passei alguns constrangimentos por chamar algumas garotas de "raparigas". Assim como entrar no banco ITAÚ lotado de gente, como aliás era norma, e perguntar num tom de viz relativamente alto, "desculpe senhor, isto aqui é tudo bicha para depósitos?" Quase fui agredido...e tantos outros similares, devido ao facto de o OA ainda não existir, acho...
ResponderEliminarJuca Chaves contava, a esse respeito: "A menina "miss", acompanhada pela mãe, passou mal na viagem, coitada, enjoava, enjoava, enjoava, e vomitava e vomitava, enjoava, e a mãe aflita, e a filha enjoava e vomitava, enjoava, até que eu quis ser gentil e perguntei à mãe:
Eliminar- Minha senhora, foi comida?
- Foi, sim senhor. Mas casa semana que vem..."