sábado, 15 de abril de 2023

Yabba dabba doo!!!...

Desenho Nestinho
Já não bastavam o ciclismo, o atletismo, o halterofilismo, o futebol, o tiro, a natação, o basquetebol, o basebol, o ténis, o futebol americano, o judo, a canoagem, o bilhar, a luta greco-romana, o voleibol, o remo, a vela, o kickboxing, o chinquilho, a bisca lambida e a ginástica. Agora também a Fórmula 1. 
O escândalo vai rebentar um destes dias, mas estamos em condições de adiantar o que lamentavelmente se passa com a especialidade rainha do desporto automóvel: estão a ver o ciclismo, aquela coisa do motorzinho escondido dentro da bicicleta a que os entendidos dão o curioso nome de doping mecânico? Pois na Fórmula 1 é exactamente o mesmo, mas completamente diferente. Tanto quanto conseguimos apurar, os pilotos - os pilotos batoteiros, diga-se em abono da verdade - têm disfarçado por debaixo do tapete um pequeno alçapão que abrem sobretudo em recta, quando vão a mais de 340 km/hora mas não estão suficientemente próximos do carro da frente para poderem usar o DRS, doping legal de ultrapassagem. Abrem o alçapão, dizia, e chispam os pés no alcatrão como se estivessem a correr os 100 metros nos Jogos Olímpicos, chegando com este plus aos quase 390 km/hora, não sei se estão a ver como fazia o Fred dos Flintstones...
A Fórmula 1 anda realmente uma chatice, mas especialistas anónimos chamam a isto doping humano e não concordam. E o senhor Ecclestone, que já não risca mas palpita, está fulo. Diz que, com ele, no que respeita a doping, de viagra para cima, tolerância zero...

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