Que se segue. Um destes dois ex-boquiabertos paisanos, amigo de longa data e inabalável fafense até às unhas dos pés, ficou melhorzinho graças a Deus e digamos que entusiasmado com a nova maneira de ver o protagonismo da nossa terra, contra isso nada, e contactou-me curiosíssimo de saber por mim como é que realmente começou a Guerra dos Cem Anos. Ora bem: isto aqui não são os discos pedidos, mas cá vai, uma vez sem exemplo. Por acaso não foi em Fafe, mas passou-se assim:
Era um encontro previsto para ser aprazivelmente diplomático e discutido à melhor de três sets: quando Mister Cheddar, pela Inglaterra, e Monsieur Camembert, pela França, reuniram em Sherwood, sob os auspícios do Robin dos Bosques e a bênção de Frei Tuck, tendo sobre a mesa, já naquele tempo, a delicada questão das quotas leiteiras. Estava tudo a correr bem, estava-se até bastante agradável, entre uísques e champanhes perfeitamente bebidos, mas era um cheiro a chulé que não se podia. Foi então que o inglês, já com um grãozinho na asa e uma mola de roupa no nariz, não aguentou mais e questionou o francês, com a ajuda do José Milhazes, que fazia as traduções: - Porque é que o caro amigo (old chap, no original) não vai mas é lavar os pés no Sena?
E foi assim que começou a Guerra dos Cem Anos. Até hoje.
E foi assim que começou a Guerra dos Cem Anos. Até hoje.
P.S. - Parcialmente publicado no dia 31 de Dezembro de 2022. O escritor britânico Roger Lancelyn Gren, autor de "Robin dos Bosques" e "Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda", morreu em Outubro de 1987, há quem diga que no dia 12 como hoje, aos 68 anos.
Já agora mais um acrescento histórico...a famosa espada que o rei Artur retirou da pedra, era, na verdade, aquela que desapareceu misteriosamente da estátua do don Afonso Henriques, levada numa Ford de caixa aberta para fafe, por uns quantos amigos do tintol que eu, por acaso, até conheço.
ResponderEliminarÉ o que eu digo. Isto anda tudo ligado e vai sempre dar a Fafe...
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