A singularidade do resto nunca me incomodou, antes pelo contrário, simplificava-me a vida, mas esta coisa de Fafe ter só uma passagem de nível na sua história, uminha, e não haver notícia de mais, antes e agora, numa terra tão dada à cultura, às letras e à publicação literária, é que me surpreende. Em Fafe, os livros saem ao ritmo das cerejas, uns atrás dos outros, o que é de gabar, e no entanto não se sabe, nunca mais se soube que por aí tivesse aparecido o tal parágrafo perfeito, o trecho extraordinário, a tirada sublime, o fragmento de classe, a amostra de gabarito, quatro linhas de excepção, duas ou três frases lapidares e eternas, dúzia e meia de palavras genialmente concatenadas e dignas de registo, enfim, outra passagem de nível. Não. Nada. Nadinha. E eu, sinceramente, dá-me um certo desgosto...
P.S. - Hoje é Dia Internacional para a Segurança em Passagens de Nível.
Bom, aqui está a referência à nossa ÚNICA passagem de nível. E, tenho certeza todos os leitores concordarão, não poderia vir de melhor escriba...
ResponderEliminarUma passagem, em todo o caso, também um bocado fatela. Quer-se dizer, ao nível...
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