terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Um país sem tintins

Tintim faz hoje 94 anos. E bem fodido estaria se fosse português. Provavelmente com uma reforma de miséria e esmolada ao cêntimo, encaixotado num lar de idosos clandestino, proibido de ir estorvar para a hemodiálise ou de sequer bater à porta das urgências. Teria certamente fome e vergonha por ver o seu país entregue ao desgoverno de corruptos, trafulhas, videirinhos, carreiristas, amiguistas, enganadores e omissos. Choraria com o triste espectáculo dado pelos mal-amanhados títeres que fazem de conta que são oposição em Lisboa e nem sequer uma ideia conseguem parir. Pediria a morte medicamente assistida, se pudesse pagar, mas não pode. E Marcelo não deixa.
A sorte de Tintim é que ele é belga. Em Portugal não há tintins.

P.S. - No dia 10 de Janeiro de 1929, Tintim e o cão Milou, de Hergé, apareceram pela primeira vez num semanário católico de Bruxelas.

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